A Guiné-Bissau acaba de beneficiar de um apoio financeiro correspondente a cem por cento da sua quota junto do Fundo Monetário Internacional (FMI), no montante de 28,4 milhões de DES (Direitos Especiais de Saques – 39,3 milhões de dólares americanos) equivalente, a 1,613 mil milhões de Francos CFA, anunciou o Governo em comunicado quarta-feira (25 de agosto).
O documento produzido pelo gabinete do vice-primeiro-ministro salienta que, “no quadro da Facilidade de Crédito Rápido, após a aprovação pelo Conselho de Administração do FMI, a Guiné-Bissau recebeu em janeiro último um apoio financeiro da refenda Instituição no montante correspondente a 50 por cento da sua quota, no montante de 14,36 milhões de DES equivalente a 11,076 mil milhões de Francos CFA.”
Conforme o comunicado, “continuando com os esforços no sentido de restabelecimento de um programa com o FMI, foi acordado com o Corpo Técnico, da referida Instituição, responsável pelo dossier da Guiné-Bissau, um Programa de Referência por um período de nove meses, cuja execução satisfatória permitirá transformar o referido programa, em março de 2022, num programa normal do FMI, com financiamento suportado pela Facilidade de Crédito Alargado.”
O documento realça, que “o Programa de Referência, atualmente em execução, foi assinado pela Diretora-Geral do FMI no passado mês de julho.”
O Governo, de acordo com o comunicado, agradece “a todas as forças vivas da Nação”, nomeadamente a nossa população, os trabalhadores e operadores económicos, pelos sacrifícios consentidos” em resultado dos esforços empreendidos para o “restabelecimento dos equilíbrios macroeconómicos tão necessários para assegurar a confiança dos parceiros internacionais no sentido de prosseguir o apoio ao país.
O comunicado dá conta que o Governo tudo fará para que “os fundos mobilizados e a mobilizar sejam utilizados de forma criteriosa na resolução dos problemas prementes da nossa sociedade.”