Por: Humberto Monteiro
“A paz é a única forma de nos sentirmos realmente humanos” – Albert Einstein.
Depois de TUDO o que se viveu nos últimos tempos no país, há que convir que a HORA é de HASTEAR a BANDEIRA BRANCA para promover a verdadeira PAZ. É uma AÇÃO CONJUNTA; que IMPLICA cada CIDADÃO, individualmente, e, toda a SOCIEDADE, na GENERALIDADE.
É INCONTESTÁVEL que as eleições legislativas foram muito disputadas, INDEPENDENTEMENTE do resultado que cada concorrente obteve ao cair do pano. Tudo passou.
NEM a manifesta desigualdade em recursos financeiros e em meios propagandísticos, entre os concorrentes, conseguiu reduzir a intensidade das disputas no terreno durante as campanhas de caça ao voto junto aos eleitores, quer porta-a-porta, quer nos media, com destaque às redes sociais, seja nos famosos mega comícios nos maiores conglomerados populacionais.
É verdade que HOUVE discursos FEIOS e FRACOS, devido aos termos usados, orientados, com o objetivo claro de vituperar alguma personalidade politica… Outros VAZIOS de conteúdo devido a escassez de elementos programáticos capazes de elucidar os cidadãos, explicar as linhas mestras do que se projeta para o país no futuro a curto, médio e longo prazo. Mas, também, houve BONS DISCURSOS, que fizeram poucos ATAQUES PESSOAIS, deram alguma ênfase sobre o que vai ser feito para a superação das principais dificuldades detetadas no país, que urgem debelar.
Tanto nos momentos que antecederam o pleito eleitoral, como durante o decorrer do processo, os candidatos a deputados, todos, os Partidos e as Coligações, tudo fizeram para convencer os eleitores e levarem de vencida os adversários.
E agora?
As eleições legislativas foram realizadas e correram, como foi relatado várias vezes, de forma democrática, livre e transparente. Todos, políticos ativistas e cidadãos anónimos, ganhamos com isso.
Mas, se é verdade que NINGUÉM CANTA E DANÇA POR SOFRER UMA DERROTA, não é menos verdade que NINGUÉM GANHA destilando ódios e rancores, nem tão pouco espalhando rumores venenosos sobre alegadas desavenças entre os líderes políticos ou, entre estes e o General Presidente com a intenção clara de incendiar os ânimos.
Está claro. Das eleições ficam, de um lado as alegrias, dos vencedores e seus aliados, e doutra parte as mágoas dos vencidos e seus apoiantes. MAS, diga-se o que se disser, TUDO PASSOU À HISTÓRIA. Cada eleição tem as suas particularidades que, consideradas na globalidade, reúnem um calhamaço de lições que devem ser analisadas e estudadas devidamente pelos atores que atuaram na arena. Nada é eterno na política; tudo muda, ou, pode mudar, sempre que a conjuntura favoreça a tal e o povo exerce os seus direitos usando as prerrogativas que a lei lhe concede uma vez que QUEM MAIS ORDENA É O POVO.
A HORA, o MOMENTO, é de DJUNTA KABESA, DJUNTA SINTIDU, DJUNTA MON, sem qualquer discriminação, sem hipocrisias, sem intrigas. É difícil fazer isso mas não é impossível. Para mudar o paradigma que enforma o exercício do poder político, primeiro, deve haver mudanças a nível das mentalidades e na forma de exercer os direitos da cidadania, obviamente, descartando o MATCHUNDADI, a coragem de SUBTRAIR O BEM PIBLICO em proveito próprio.
TUDO o que se pretende alcançar, para ter tudo quanto de bom, alegadamente, se projeta e se deseja para a GUINÉ-BISSAU, há que criar as condições ideais para que o povo VIVA tranquilo, NUM AMBIENTE EM QUE REINE A AUSÊNCIA DE PERTURBAÇÕES E AGITAÇÕES – PAZ.